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Escola Bíblica Dominical

03/02/2010 21:54
Escola Bíblica Dominical O objetivo deste artigo é chamar a atenção para o valor e importância que devemos dar à escola dominical. Fundada na Inglaterra pelo missionário Robert Raikes, em 1780, a escola dominical foi uma criação que deu certo. Tão certo que os primeiros missionários que aqui...

Evangelísmo

03/02/2010 21:53
  Como podem os Cristãos envolver-se no evangelismo? Eles devem pessoalmente assumir a responsabilidade de transmitir o evangelho. A Bíblia diz em Mateus 9:37-38 “Então disse a seus discípulos: Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que...

                             Missões Mundiais

Armadilha do ecumenismo

 

   O que é ecumenismo? Do ponto de vista do cristianismo, é o movimento que visa à unificação das igrejas cristãs, com base no apelo à unidade entre todos os povos sob o governo de Cristo, contido na mensagem do evangelho. É um movimento que busca o diálogo e a cooperação comum entre igrejas cristãs, para superar as divergências históricas, culturais e teológicas, aproximar os cristãos de diversas denominações, evangelizar o mundo e cooperar com a paz mundial.

   Poucos sabem, mas o ecumenismo moderno remonta de uma proposta de unificação das igrejas protestantes, a fim de promover missões evangelísticas. Contudo, posteriormente, a ideia foi utilizada pela Igreja Católica para impor sua liderança sobre todas as igrejas cristãs, passando por cima das diferenças doutrinárias que ficaram evidentes com a Reforma Protestante, proposta por Martinho Lutero, no século 16.

   Como conciliar ensinamentos ( como a existência de um Purgatório para as almas perdidas; a função intercessora de Maria; o sumo sacerdócio papal) e práticas católica (Como adoração a Maria e aos santos), que são claramente contrários aos postulados bíblicos, e à fé cristã professada pela Igreja Protestante?

   Quando alguma Igreja Protestante se predispõe a assinar um tratado ecumênico com a Igreja Católica, automaticamente está reconhecendo o papa, em vez de Cristo, como o líder supremo da Igreja, fechando os olhos para diferenças doutrinárias abissalmente contrárias à doutrina bíblica, destruindo a sua identidade com a Igreja Primitiva e desprezando os ensinamentos de Cristo e dos apóstolos. Em suma, está apostatando da fé genuinamente Cristã.

    E a proposta do ecumenismo atual não está restrita apenas às igrejas historicamente classificadas como cristãs ou às religiões monoteístas ( o cristianismo, o judaísmo e o islamismo). Existe um movimento mundial de união entre várias religiões, inclusive as mais destoantes em relação à Bíblia (como o candomblé, a umbanda, a quimbanda, o budismo, o hinduísmo, o xintoísmo). Não é à toa que, nos cultos ecumênicos no Brasil, há pelo menos um representante de cada religião! Na verdade, o ecumenismo pregado por essa sociedade afastada de Deus não visa promover a salvação em Cristo e Seu Reino aqui na terra. Antes, empunhando a bandeira da fraternidade, da tolerância e do amor entre os diferentes, visa à globalização e à promoção de um idioma, uma moeda e uma religião únicos, sob o comando do Anticristo ( leia Apocalipse 13;17;19)

   É por essas e outras razões que dizemos não ao ecumenismo e alertamos os cristãos quando ao engodo, à hipocrisia e aos perigoso desse movimento que visa prostituir espiritualmente a verdadeira Igreja de Cristo afim de neutralizá-lo, envergonhá-lo e levá-lo à idolatria.

  Mas, graças a Deus, no Brasil há milhões de cristãos evangélicos que reconhecem a armadilha do ecumenismo e recusam-se a adorar outros deuses e a abrir mão dos princípios bíblicos. Esses fiéis fazem parte da igreja verdadeira e, unidos, militam como bons soldados de Cristo pela causa do evangelho, pregando salvação unicamente em Jesus e ensinando que Ele é o único Mediador entre Deus e o homem, o único e eterno Sumo Sacerdote, o único Cabeça e Líder da Igreja, lavada e remida por Seu sangue.

Eliane P. de Deus

Fonte:Revista Fiel

Leitura Bíblica

Leia a Bíblia e faça  Oração se quiser crescer espiritualmente. 

Semelhança com Cristo

 

   A pessoa, cheia do Espírito Santo manifesta um profundo desejo de ser semelhante a Cristo no que tange ao Seu caráter e às Suas obras.

   Foi por causa da sua semelhança com Cristo que os do Caminho (At 9.2), como eram conhecidos os primeiros seguidores do Senhor, foram chamados pela primeira vez cristãos, que significa pequenos cristos, em Antioquia (At 11.26). Eles foram designados assim porque e pareciam com Cristo; imitavam Seu modo  de ser, de falar e de agir.

  Uma pessoa cheia do Espírito Santo tem desejo e imitar o seu Salvador. Foi isso que Paulo fez e ensinou; daí ele ter recomendado: Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo (1 Co 11.1). Em outras palavras, o apóstolo estava dizendo: " Podem me imitar a mim, pois eu sou parecido com Cristo!"

  Paulo reforçou essa ideia em Filipenses 4.9, quando exortou: O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei. É preciso muita convicção de que sua vida está pautada na vida de Cristo para recomendar tal coisa! Contudo, lamentavelmente, o que vemos hoje é muita gente, inclusive que se diz cristã, querendo imitar artistas e celebridades, que não têm nada a acrescentar, em vez de imitar Cristo, que foi um modelo para todos nós de humildade, verdade, amor, altruísmo, justiça, nobreza de caráter, misericórdia, bondade, humanidade.

  Já uma pessoa cheia do Espírito Santo quer e  consegue imitar seu Senhor e Salvador: Jesus Cristo. A Ele, a glória!

 

Temor a Deus

 

   Outra marca na vida de uma pessoa cheia do Espírito Santo é o temor a Deus. Por isso, ela se esforça para não pecar e batalha para não desagradar e ofender Aquele que a amou primeiro, salvou e deu-lhe uma nova vida. E quando, involuntariamente, peca, ela fica triste, arrepende-se, pede perdão e muda seu comportamento.

   Essa pessoa realmente demonstra ter temor a Deus. Mas quem erra e fica tentando apresentar desculpas para o pecado demonstra que, no fundo, não se quebrantou nem arrependeu-se, quer apenas se autojustificar, em vez e receber a justificação que vem pelo sangue de Cristo, que nos purifica de todo o pecado.

  Logo, temer a Deus não é ter medo de um Deus vingativo e iracundo, que deseja acabar com alguém ao primeiro erro deste. Temer a Deus é reconhecer a soberania e a grandeza do Senhor a ser submisso a Ele, sabendo que o justo nos está vendo o tempo todo e, um dia, vamos prestar-lhe contas por nossas palavras, pensamentos, ações ou omissões (HB 4.1-3)

  A pessoa que teme a Deus, introjeta em seu ser marca do caráter de Deus, que passam a  fazer parte do seu caráter, da sua história e da sua vida. É por isso que, no Salmo 112.4b, está escrito que o homem que teme a Deus é piedoso, misericordioso e justo.

  E sabe qual é o resultado prático na vida de quem teme a Deus? A sua descendência será abençoada e poderosa na terra ( Sl 112.2); fazenda e riquezas haverá na sua casa (V3); em meio as trevas, ele verá nascer a luz (v.4); disporá as suas coisas com juízo (v. 5); não temerá os maus rumores (v.7) nunca será abalado (v.6); a sua força se exaltará em glória (v.9) e ficará em memória eterna (v.6).

 

Generosidade e desapego aos bens materiais

 

   Outra característica da pessoa cheia do Espírito Santo é a generosidade, a liberalidade e o desapego aos bens materiais. Isso ocorre porque ela valoriza mais o espiritual e eterno do que o material e transitório. Assim, ela busca o Reino de Deus e Sua justiça em primeiro  lugar, atentando para o que Jesus ensinou em Mateus 6.25,31-33: Leiam, por favor.

   Hoje, porém, há pessoas dentro das igrejas que só faltam pedir a Jesus para Ele não voltar agora porque elas têm tanta ganância, amam tanto o dinheiro, estão tão presas às coisas terrenas que só usam sua fé em Deus para tentar obter materiais. E há outras que acham que o Senhor não as ama porque  não lhes deu a casa, o cargo, o salário ou o cônjuge que sonhavam. As pessoas de ambos os grupos não amam nem servem ao Deus verdadeiro; servem a um deus materialista, a Mamon. Parece que nunca leram o  que Paulo disse em 1 Coríntios 15:19: Se esperamos por Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.

   Que evangelho está sendo anunciado por aí? Um evangelho de negociatas, de toma lá da cá, que só reivindica coisas materiais; um evangelho de "venha para Jesus  para conseguir um bom casamento, um carro novo, uma casa própria, uma cura"? Sei que Jesus pode dar tudo isso àqueles que o seguem, mas essa não é a essência das boas-novas de salvação que Ele pregou. Não foi pro coisas corruptíveis que Jesus morreu naquela cruz em nosso lugar. Foi para nos assegurar perdão, paz, comunhão com Deus e vida eterna.

   Precisamos de um avivamento que leve as pessoas a imitar Cristo, a temer a Deus e a ser desapegadas dos bens materiais. Mais do que nunca, precisamos de um avivamento, a fim de que voltemos ao primeiro amor e o espiritual seja priorizado. Então, exclamaremos como o Salmista. Salmos 42. 1-2, abra a sua bíblia e leia.

   Então, teremos fome e sede de Deus, e Ele se manifestar poderosamente.

   Uma pessoa cheia do Espírito Santo está preparada para o sobrenatural de Deus se manifestar na vida dela. Precisamos de uma avivamento, para que as pessoas sejam cheias do Espírito Santo!

Preocupação em anunciar a Palavra de Deus

 

   Além de ser semelhante a Cristo, de temer a Deus e priorizar as coisas espirituais e eternas, uma pessoa avivada sente desejo de compartilhar com outras a Palavra Deus. É isso que vemos em Atos 4. Após os cristãos serem revestidos do poder do Espírito Santo, no Dia de Pentecostes, eles anunciavam com ousadia a palavra de Deus (V. 31)

   O avivamento traz fé e coragem para a proclamação do evangelho de maneira convicta e inequívoca. Contudo, muitos que se mostram "fervoroso" dentro da igreja, quando estão fora, em seu trabalho, em sua escola, em seus afazeres diários, sequer se identificam como cristãos ou falam de Jesus. Têm medo de assumir suas crenças e ser menosprezados, ou não compartilham o  evangelho com ninguém porque eles mesmos têm dúvida quanto à  verdade.

    Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? (Rm 10.14) E como convencer outro de que o  estilo de vida cristão é o melhor, quando se vive de modo conflitante com aquilo em que se afirma crer? Quem crê em Deus lhe obedece. Vive e morre por essa verdade, em vez de esconder-se ou esquivar-se!

    Estamos precisando de um avivamento, para que os cristãos acordem para a realidade e percam o medo, a vergonha e a incredulidade, e anunciem

o evangelho com graça, ousadia e poder, deixando de ser omissos. Afinal, enquanto muitos cristão estão preocupados apenas consigo mesmos, milhares de pessoas estão  bem perto, desesperadas, doridas, precisando de uma palavra de conforto, alívio, esperança, salvação. Mas eles não estão nem aí pra isso. São indiferentes ao seu próximo e  ao apelo de Cristo.

    Nunca foi tão fácil pregar o evangelho! A violência, a desagregação familiar, as drogas, o desemprego, a corrupção familiar, as drogas, o desemprego, a corrupção, a fome, os desastres naturais, tudo isso nos concede oportunidades para falarmos de Jesus, de Seu amor e de Seu plano de salvação. O cristão deve lançar  a semente do evangelho e deixar o Espírito Santo trabalhar. Precisamos de uma avivamento para não perdermos nenhuma oportunidade que passa na nossa frente!

    O evangelho é a verdade e o poder de Deus para mudar vidas! Precisamos de um avivamento para termos compaixão pelos perdidos, pregando a tempo e fora de tempo para eles, a fim de que o Senhor resgate aqueles que estão indo para o inferno. Essa é a missão da Igreja: Cumprir o ide de Jesus!

 

Uso dos dons e da autoridade espiritual

 

   Em Atos 4.33 está escrito: E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.

   Precisamos de um avivamento, para que todo cristão tenha a certeza de que pode, em nome de Jesus, orar, dar testemunho de sua fé e liberar palavras para abençoar outros. Não é  necessário nenhum outro intermediário, além de Jesus, para alguém se achegar a Deus e ser ouvido por Ele.

   O Senhor não conta só com o testemunho, a oração e o evangelismo feitos por pastores e outros líderes na igreja. Ele conta com você também, onde você mora, graça, dons, talentos e autoridade, para você testemunhar sobre Cristo e para que, ao liberar uma palavra com base na Palavra de Deus e na sua experiência com o Senhor, o Espírito Santo a confirme, trazendo quebrantamento, cura, libertação, salvação a quem estiver ouvindo você.

   Se foi lavado  e remido pelo sangue do Cordeiro, se é obediente a Deus e à sua Palavra, você tem o Espírito Santo, e Ele lhe concede discernimento, graça e autoridade para falar e agir como um representante de Jesus nesta terra. Jesus revelou aos Seus discípulos: Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força o inimigo, e nada vos fará dano algum (Lc. 10.19).

   Foi crendo nessa realidade espiritual que duas adolescente da igreja do Pr. Marco Antonio Peixoto, durante um evangelismo na noite de Réveillon, na praia de Copacabana, repreenderam o demônio de uma mulher possessa, dando um testemunho tremendo do poder de Deus à multidão que ouvia as previsões da capetada. Quando o demônio se debateu, alegando ter sido amarrado, uma das jovens cristãs explicou: " Olha, pessoal, quem amarrou esse demônio foi o Senhor Jesus, e Ele tem todo o poder para libertar, curar e dar uma vida nova a vocês. Só Ele conhece o futuro de cada um aqui. Entregue sua vida a Ele".

  Que belo testemunho de Cristo!

  Senhor, Jesus, mande um avivamento  para a Sua Igreja, a fim de que possamos dar um testemunho poderoso e impactante como esse, sempre que tivermos uma oportunidade! Gere em nós o desejo de sermos avivados, de orarmos e buscarmos o avivamento genuíno. Dê-nos fé, perseverança e graça para continuarmos insistindo até recebermos renovação espiritual. Faça uma mudança radical em nós. Encha-nos do Seu Espírito, de amor, ousadia e  autoridade para anunciarmos o evangelho ao nosso próximo! Conceda-nos dons espirituais, para edificarmos a Igreja e promovermos a salvação dos que convivem conosco, bem como unidade como Corpo de Cristo. Assim seu nome será glorificado, e o seu Reino expandido aqui na terra!

 

 

Comunhão e Avivamento 

 

   Leia Atos 4.32-35.

   Era um o coração e a alma da multidão dos que criam em Jesus. Havia uma profunda comunhão, amor e confiança entre os primeiros cristãos; consequentemente, havia graça e uma tremenda unção de Deus, pois, como é dito no Salmo 133.1a, 3b, quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união (...) porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre.

    A união faz a força. A igreja de Jesus Cristo, como um corpo espiritual que trabalha por uma finalidade comum, precisa de membros bem ajustados e de coesão em relação às suas metas e aos seus objetivos. Não basta pregar sobre a verdade; é preciso vivenciá-la.

    É por isso que precisamos de um avivamento: para que haja uma profunda comunhão na igreja, o Senhor Jesus se manifeste poderosamente em nosso meio, e as pessoas reconheçam que o evangelho é maravilhoso e prático; é perfeitamente possível vier à luz dele. Mas não falo de uma comunhão superficial, de reunir-se num mesmo lugar e prestar um culto de Deus, ou de mera concordância com as ideias alheias. Refiro-me à comunhão profunda, à qual Paulo aludiu em Colossenses 3.12-16.

    Por que Paulo usou a palavra entranhas? Porque entranha fala de profundidade; é uma coisa que está escondida e bem arraigada, enraizada, sendo difícil de arrancar. Se estivermos revestidos, ou seja, duplamente vestidos, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, o Espírito Santo dominará nosso ser, e nossa comunhão com nosso irmão na fé não será algo superficial; portanto, não poderá ser abalada por qualquer lapso humano ou desentendimento.

     Para que haja comunhão profunda e unidade na igreja, cada cristão precisa estar revestido de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, para suportar e perdoar o outro, promovendo o crescimento e a edificação do Corpo de Cristo.

     Ainda existem muitos cristãos imaturos e superficiais, que dizem  " não falo com aquele irmão porque ele não me deu a paz do Senhor", ou se opõem ao outro porque o acham metido, antipático, e saem falando mal dele para todo mundo. Isso é cristianismo?

     Ás vezes, aquela pessoa que alguém imagina ser antipática está vivenciando um problema sério e, em vez de aproximar-se dela para ver se pode ajudá-la, dar-lhe uma palavra de ânimo, consolo, o cristão imaturo sai julgando-a, condenando-a e aplicando a pena. Mas Jesus não nos constituiu juízes uns dos outros. Antes, fomos chamados a crucificar nossas paixões, a corrigir nosso olhar, que só vê o que está ao alcance dos nossos olhos e nos interessa, a amar, porque o amor é o vínculo da perfeição (Cl 5.24; Cl 3.14). Como lembrou Paulo, nós que somos fortes devemos suportar as fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos (Rm 15.1).

    Tendo em vista a importância da comunhão para a saúde espiritual e a obra de Deus por intermédio do Corpo de Cristo, vamos analisar a seguir alguns princípios que devem ser observados por quem quer usufruir de uma profunda comunhão com seu irmão na fé; entre os quais a comunicação, a disposição para ajudar o outro, a promoção da paz, a cooperação, a aceitação do outro, a convivência com os irmãos, o exercício do perdão, e a doação.

 

A comunicação  

 

   Se você quer usufruir de uma profunda comunhão com o seu irmão, fale com ele, converse. Estabeleça com ele um canal de comunicação.

   É por meio da fala, dos gestos e das nossas atitudes que nos comunicamos com Deus e com o nosso próximo, construímos e mantemos relacionamentos.

   Comunicar o quê? Em Efésios 4.25 e Colossenses 3. 9,10. Somos instados a rejeitar a mentira e a falar a verdade sempre.

   Fale a verdade, seja sincero e simples, como recomendou Jesus em Mateus 5. 37: Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna. Contudo, seja amável com a pessoa como gostaria que ela fosse com você, e espere para falar na hora certa, no momento oportuno e adequado, quando ela poderá ouvi-lo com calma.

   Não constranja ninguém, falando de qualquer modo e na frente de todo mundo. Como ensina a Palavra de Deus, como é preciosa a palavra dita a seu tempo ( Pv 25.11).

    A verdade é para edificar o outro, e não para destruí-lo. Portanto, essa arma espiritual que liberta não deve ser empunhada com arrogância, desprezo pelo outro; antes, deve ser usada com amor (leia Tg 3).

    Além disso, crie o hábito de falar sobre coisas boas, conforme nos ensinou Paulo em Efésios 4.29: Não saia da vossa boa nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graças aos que a ouvem.

 

A disposição para ajudar o outro 

 

   A comunicação é o primeiro princípio para cultivarmos uma comunhão profunda com nossos irmãos, e o segundo princípio é a disposição para ajudar o nosso próximo.

    Ajudar é auxiliar, prestar socorro, servir, mas também suportar o outro, facilitando para ele relacionar-se conosco. Fazemos isso quando aplacamos a nossa ira e crucificamos as nossas vontades mesquinhas em prol dos outro, quando somos altruístas e quando suportamos as fraquezas dos fracos e não agradamos a nós mesmo. (Rm 15.1).

   Existe até pastor que diz só querer cristãos fortes e maduros na igreja dele. Isso é besteira! O fraco precisa ficar perto do forte para ser fortalecido. O imaturo na fé para crescer também. É desde tipo de ajuda que todos nós precisamos. Ninguém se basta. Somos um corpo e, para que não haja divisão no corpo, cada membro deve ter igual cuidado uns dos outros (V. 25).

 

A promoção da paz

 

    A palavra de Deus nos recomenda: Se for possível, quando estiver em vós, tende paz com todos os homens (Rm 12.18). Em outras palavras, naquilo que depender de nós, devemos ter paz com todos. Se o outro não quiser, é problema dele.

    A paz é a condição para que o amor e o diálogo fluam, promovendo a comunhão entre os membros do Corpo de Cristo. Deus já nos perdoou, permitindo que estejamos em paz com Ele  e com nós mesmos, a fim de relacionar-nos melhor uns com os outros. E o Senhor nos deu o ministério da reconciliação ( 2 Co 5.18), e não o da confusão! Devemos promover a paz, a reconciliação das pessoas umas com as outras e com Deus. Afinal, Jesus deixou bem claro,  em João 13.35, que a marca dos seus discípulos seria o amor. O amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor ( Rm 13.10). Jesus é o Príncipe da paz. Como Seus embaixadores, sejamos, pois, promotores da paz!